A vida perpetuamente
é
inacabada
Nada posto,
nada
pré-fixado
O fado
não é o que foi
nem o porvir
O fado
é o momento
mesmo em seu devir
Se o amor cessou
é só descer
ao fundo do poço
e tornar a subir,
até encontrar
o fim
e um novo ciclo
Tudo outra
vez recomeçar
perpetuamente
a vida é
inacabada
E o nada
um não-lugar
que só a morte pode dar
se o outro lado não for
só o avesso deste lado
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nossa, Charles!!!!!
ResponderExcluirGenial!!!!!
Sabe o conto aquele que falava de aleluias? Elas acontecem quando lemos coisas belas como essa poesia. Repita, para aleluias surgirem outra vez.
Leila
Eu que nunca gostei de poesia estou começando a me apaixonar.É interessante como a ignorância nos afasta de coisas tão belas. Adorei o poema, formado de versos tão lindos, numa poesia tão ímpar ( ou será o contrário?).
ResponderExcluir