Um livro balzaquiano
Trinta anos depois, e 108 mil exemplares vendidos, meu quarto livro, Caminhando na Chuva, que considero meu primeiro livro já que excluí da minha bibliografia os três primeiros livros publicados, está sendo relançado no sábado, dia 26 de maio, a partir das 19h, na Palavraria, Vasco da Gama, 165.
A nova
edição, que pelos meus cálculos é a vigésima segunda (17 reimpressões pela
Editora Mercado Aberto, 3 pela Editora Ática e 1 pela Editora Figueirinhas, de
Portugal), é a mais linda, mais bem cuidada e digna edição que já tive desse
livro. Devo isso ao trabalho meticuloso e eficiente de Tainã Bispo, minha
editora na Leya Brasil.
Mesmo eu não
sendo um autor de grandes vendas, sou um cavalo-do-capataz, como se diz na pampa gaúcha, lá pras bandas do Alegrete, sou
tratado pela Tainã e sua equipe com muito respeito e carinho. Tenho tratamento
de estrela, embora eu não seja mais que uma brasa de cigarro na escura noite da
literatura brasileira.
Essa ediçõa,
tenho certeza, marca uma nova fase na minha carreira. Essa é uma edição de
luxo, para colecionador. Não bastasse o primor editorial, o livro conta ainda
com dois ensaios de fortuna crítica,
assinados por Deonísio da Silva e Sissa Jacoby.
Meu livro
balzaquiano está de roupa nova, perfumado, elegante e pronto para a festa, e eu,
todo faceiro, já comprei caneta e roupa nova para a sessão de autógrafos.