quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A revolta das coisas

Estou em estado de graça. Naquele estado de graça que só a arte requintada, elegante e sublime, como dizia o Falso-Longino, é capaz de gerar.

Recebi hoje, de minha editora carioca, Ana Paula Costa, da Record, as provas de meu novo livro, A revolta das coisas. O livro, graficamente, ficou magnífico, de uma beleza estonteante. Ao ponto de eu ficar meio acanhado, por achar que o texto não esteja à altura das ilustrações.

Quando acordei na CTI, naquele choque hipovolêmico já descrito em um dos capítulos de minhas memórias, veio-me ao pensamento duas coisas:

1. Não dei à Sofia a cachorrinha que ela tanto queria;

2. Não criei a Associação Jovem Leitor.

Assim que deixei o hospital, pedi que Marta comprasse uma cadelinha.

Bibi chegou e mudou tudo aqui em casa, inclusive a minha opinião, ou preconceito, sobre animais domésticos.

Essa experiência rendeu-me A revolta das coisas, uma novelinha infantil onde conto essa história toda.

Dentro de dois meses, ela estará nas livrarias do Brasil e todos hão de ver que tenho razão, que a edição é maravilhosa e que as ilustrações são de tirar o fôlego.

Por enquanto, mantenho segredo sobre o nome da ilustradora.

Já acertei com a Câmara Rio-grandense do Livro uma leitura pública da obra para o dia 01 de novembro, às 18h, domingo, no Cais do Porto, na Arena das histórias, área infantil da Feira do Livro de Porto Alegre.

Um comentário:

  1. Como as coisas são, né Charles? Que o efeito dominó-do-bem siga acontecendo na vida das pessoas e que as crianças ao lerem "A revolta das coisas" aprendam a amar e a cuidar dos bichinhos que ensinam tanto a gente... Vivi

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