Estou em estado de graça. Naquele estado de graça que só a arte requintada, elegante e sublime, como dizia o Falso-Longino, é capaz de gerar.
Recebi hoje, de minha editora carioca, Ana Paula Costa, da Record, as provas de meu novo livro, A revolta das coisas. O livro, graficamente, ficou magnífico, de uma beleza estonteante. Ao ponto de eu ficar meio acanhado, por achar que o texto não esteja à altura das ilustrações.
Quando acordei na CTI, naquele choque hipovolêmico já descrito em um dos capítulos de minhas memórias, veio-me ao pensamento duas coisas:
1. Não dei à Sofia a cachorrinha que ela tanto queria;
2. Não criei a Associação Jovem Leitor.
Assim que deixei o hospital, pedi que Marta comprasse uma cadelinha.
Bibi chegou e mudou tudo aqui em casa, inclusive a minha opinião, ou preconceito, sobre animais domésticos.
Essa experiência rendeu-me A revolta das coisas, uma novelinha infantil onde conto essa história toda.
Dentro de dois meses, ela estará nas livrarias do Brasil e todos hão de ver que tenho razão, que a edição é maravilhosa e que as ilustrações são de tirar o fôlego.
Por enquanto, mantenho segredo sobre o nome da ilustradora.
Já acertei com a Câmara Rio-grandense do Livro uma leitura pública da obra para o dia 01 de novembro, às 18h, domingo, no Cais do Porto, na Arena das histórias, área infantil da Feira do Livro de Porto Alegre.
Como as coisas são, né Charles? Que o efeito dominó-do-bem siga acontecendo na vida das pessoas e que as crianças ao lerem "A revolta das coisas" aprendam a amar e a cuidar dos bichinhos que ensinam tanto a gente... Vivi
ResponderExcluir