segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

sábado, 12 de fevereiro de 2011

O cometa Elenin, Scliar e o número 11

Fiz previsões ilárias para 2011, e fiz também ilárias ilações sobre o número 11. Observem que ilárias ilações, além de aliterante é hilariante: i-i.

Remeti, por e-mail, o texto sobre o 11 a exatas 111 pessoas, amigos e alunos. Apenas 2 (1 + 1), entraram em contato, o Ernani Magalhães e o Guido Koppitke. Ambos lembraram que para alguém com mais de 111 anos a mistificação do 11 não funciona. Claro, né? Matemárica é ciência exata.

Mas eu prefiro as inexatas. Entre a reta e a curva, prefiro a curva. É mais macia, mais doce, mais sensual.

Brincadeiras à parte, tenho mais uma previsão para 2011.

Profetizo que no dia 11 de setembro de 2011 as televisões do mundo inteiro mostrarão imagens magníficas do cometa Elenin, cruzando os céus noturnos. O Jet Propulsion Laboratory, da NASA, chama a esse cometa de C/2010X1 ou Hyperbolic Comet SPK-ID: 1003113.

Eu já disse ao Guido Koppitke e repito aqui: o que me interessa na matemática é a sua contraparte literária. Matemática, como qualquer ciência, é mythos, no sentido grego. Mythos é a boa construção das partes; mythos é qualquer narrativa. Um teorema, como aquele do Pitágoras, do quadrado dos catetos, é um conto perfeito. Ou, uma conta perfeita. Pouca gente sabe, mas conto deriva de computus, do latim, e que em português significa contar. O conto começou quando o homem das cavernas contou o número de coelhos que matou na caçada. "Matei 11", ele contou, depois de contar o número de bichos mortos.

Voltemos ao cometa Elenin e ao número 11, com sua simetria perfeita, seu anagramatismo fascinante.

O SPK-ID: 1003113 foi descoberto pelo astrônomo russo Leonid Elenin, de quem herdou o nome, como é hábito na astronomia. A matemática numera, a literatura nomeia. A matemática deve honra à literatura, pois o número é nome. Nume é divindade, poder celeste. Número, derivado de nume, vem do céu, da divindade. O número é o que mais se aproxima do divino, na terra.

Apliquemos literatura (que é brincadeira com a linguagem) a Elenin, o cometa. Vejam o nome do russo, que para nós, brasileiros, é o segundo nome ou sobrenome:

Elenin.

Eleven nine (onze nove). Ou 11 de setembro.

Moacyr Scliar está em coma (raiz de cometa), num hospital. Durante décadas, ele pesquisou o que chamava de nomes que condicionam destinos. Muitas vezes encaminhei a ele material para sua pesquisa. Se eu pudesse, mandaria mais essa ao Mico, meu amigo (Mico, apelido de Scliar; amicus, amigo, em latim).

O cometa Elenin (eleven nine) estará em periélio (o ponto da órbita mais perto do Sol), entre os dias 09 e 11 de setembro (que é o mês 9 do ano) de 2011.

Deus é mesmo um geômetra, não é, Scliar?

Místicos e loucos em geral ficarão apreensivos no nono mês de 2011. Teremos um raio que vem dos céus no céu, e em órbita perto da terra; e teremos, na Terra, outro raio que vem do céus ("barack o bama"), em órbita com grandes conflitos no Oriente Médio.

Esperamos que ele não use 11 raios contra 11 países de crença muçulmana.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Profecias para 2011

Pitágoras ensinava aos seus alunos que o número 1 representava o poder do céu, o poder de Phytourgós (Aquele que faz o que é vir a ser).

Neste ano, 2011, teremos o poder de Phytourgós duplicado.

Encontrei nas Crônicas de Chacxulubchen, dos Maias, que Daniela Langer publicará um livro de contos em 2011. Segundo o texto antigo, quando essa menina nasceu, Gucumatz derramou sobre ela o poder da palavra. Como Daniela havia esquecido completamente essa dádiva, matriculou-se nas oficinas de Charles Kiefer, onde permaneceu por longos anos.

Já em 2011, Daniela colherá os frutos do que Gucumatz lhe deu. Rodrigo Rosp, que foi criado por Tepeu, será o veículo da realização da profecia.

Num texto grego perdido há muitos séculos, encontrei indícios de que Nelson Rego fará uma homenagem aos daimones em 2011, publicando também um grande livro de contos. Nelson foi ao oráculo em Delfos e perguntou à pitonisa sobre seu futuro como escritor: Se queres ser profeta, continue escrevendo como escreves, labiríntica e tortuosamente. Mas saibas de uma coisa: poucos te entenderão. Por outro lado, se queres ser escritor capaz de escrever com simplicidade e profundidade, procura o mestre Kiefer, que ele te indicará o caminho.

Nesse mesmo texto de Philei de Antikhitera, encontrei uma singular profecia a respeito de um tal de Ricardo de Oliveira Silveira. Segundo o códice, esse rapaz, se quisesse ser feliz e bem aventurado, deveria dedicar-se à therapéia (palavra grega que significa, como todos sabem, "servir a Deus", mas que os modernos secularizados transformaram em terapia). Depois de muitos anos servindo a Deus, Ricardo escreveria um livro, mostrando as grandezas e misérias dos seres humanos.

Em 2012, profetizo que Ricardo Oliveira Silveira concorrerá com Rubem Fonseca ao Prêmio Jabuti. Sim, em 2012, porque o livro de Ricardo será lançado em 2011.

As previsões são estas, para 2011.

Ah, ia esquecendo: também em 2011 sairá, no Brasil, o livro A física do impossível, de Michio Kaku.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Amnésia coletiva

Algumas pessoas, depois de grandes traumas, produzem amnésia, que é uma forma de negar a própria experiência, de esquecer o sofrimento psíquico.

O processo é semelhante com as civilizações. Depois de catástrofes apocalípticas, os sobreviventes recalcam a memória desses dolorosos eventos, e reiniciam a vida comunitária. A longo prazo, criam novos impérios, com técnicas mais avançadas. Os milênios se passam e todos se sentem felizes, certos de que estão protegidos pelo saber científico e pelas instituições públicas.

No entanto, o material recalcado insiste em reemergir através da voz dos profetas, dos místicos, dos poetas. Vate, como sabemos desde os gregos, é quem vaticina, quem anuncia, quem é louco. Estes, que recebem das profundezas de seu psiquismo as mensagens trágicas, tentam avisar a seus contemporrâneos, mas são taxados de ridículos, de insanos e de não-científicos.

Como a cicatriz sobre o corpo, os textos antigos, os textos milenares, guardam ainda os registros daquelas tragédias coletivas. No entanto, são tomados pelos cientistas da nova civilização, orgulhosos olímpicos de seu pequeno saber, como mitologias.

Albert Einstein, que jamais negou o que não conhecia, levava a sério as idéias de Immanuel Velikovsky.

Se o velho cientista russo ainda vive, seria interessante que os sábios atuais tornassem a ouvi-lo. Não nos livrará das novas hecatombes, mas talvez alguns se convençam da necessidade de planos de contingência.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A literatura, o frio e o Vítor Ramil

Os períodos interglaciais, de clima mais temperado, acontecem entre as grandes glaciações, como a etimologia nos diz, e não duram mais de 12 mil anos. E são nesses períodos que nós, humanos, temos a chance de erguermos as nossas civilizações. A cada 100 mil anos, uma rodada de frio intenso, com os glaciares destruindo cidades pelo caminho, eliminando boa parte da flora e da fauna. E aí, um refresco, ou um caloresco, de 12 mil anos, para que a gente possa erguer os nossos templos, as nossas universidades, as nossas choupanas e os nossos castelos.

A revolução industrial deve ter ajudado a atrasar um pouco a nova glaciação que vem por aí. Ao contrário do que diz a mídia e alguns cientistas a serviço do capitalismo, devíamos fazer mais fumacinha para afastar o mais possível um novo período de baixíssimas temperaturas. Com tanta propaganda a favor do aquecimento global eu até já andava me sentindo culpado por usar um carro a gasolina!

Do ponto de vista do destino cósmico, é um grande azar estarmos aqui, exatamente no começo de uma nova época fria, principalmente para mim, que sofro de reumatismo e impaciência com papagaios midiáticos. Os fazedores de opinião reproduzem, ipsis literis, os releases que recebem das editoras, das indústrias farmacêuticas, das instituições bancárias. Nunca, na história da humanidade, foi tão fácil de enganar a tantos com tão pouco esforço!

Mas, do ponto de vista geográfico, nós, os brasileiros, somos uns sortudos, como são os australianos. Vai ver que era por isso que o Brizola gostava tanto da Austrália!

Tanto brasileiros quanto autralianos precisam ser avisados de que o clima, nos dois países, ficará mais chuvoso e mais seco, nas próximas décadas, alternando esses estados como a bolinha da roleta entre o preto e o vernelho. Embora nossos invernos virão a ser mais frios, não chegaremos às montanhas de neve e gelo como no Canadá, EUA e boa parte da Europa.

Alguém, por favor, avise a Dilma, pois o Brasil pode ter vantagens estratégicas fantásticas sobre o resto do mundo nos próximos 20 anos, do ponto de vista da produção de alimentos. Comida, meus irmãos, vai virar objeto raro e caro. Isso se o que vem por aí for só uma miniglaciação e não uma glaciação longa. Como disse alguém, no longo prazo estaremos todos mortos. O que importa é o amanhã, o próximo ano, a próxima década.

Quem olha para a história das artes sem preconceito vai perceber que as miniglaciações produziram artistas fantásticos. Boa parte do segredo dos violinos stradivarius está na madeira do instrumento. O "Messias", que é o violino mais famoso do luthier italiano, é de 1716. O espruce do tampo harmônico, o salgueiro das partes internas e o bordo do fundo e do braço foram temperados pela miniglaciação de 1650.

Talvez, e meio sem querer, como quem atira num mosquito e acerta numa águia, o Vítor Ramil tenha bordejado essa questão no seu interessante A estética do frio.

Em Paris, em 2003, numa mesa redonda na livraria FNAC, eu recusei parte de sua tese. Reconheci que sim, que a temperatura tem um papel importante no pensamento e na reflexão. Quem não pode ir à praia, fica em casa lendo, e isso melhora sua condição intelectual. Eu só não concordo com as derivações que o Vitor faz a respeito do frio sobre a nossa literatura. Penso que, neste período interglacial que nos coube viver aqui na fronteira Sul, o frio não teve tanta importância assim para a literatura gaúcha. A revolução farroupilha, o positivismo, o Brizola e o IEL, por exemplo, foram mais importantes que o vento minuano. Ou seja, para mim, aqui no Estado, a política teve um papel fundamental. O Tarso prometeu ontem, numa janta em que estivemos no Palácio Piratini, que viveremos novos tempos áureos na cultura. Ele já começou bem, escolhendo Assis Brasil para dirigir a Secretaria que cuida desse assunto.

Durante a nova miniglaciação, quando nossos invernos forem mais rigorosos do que já são, recolhidos e meio encarangados, finalmente os escritores gaúchos terão tempo de estudar, de escrever mais, de ler uns aos outros. Dostoievski, por exemplo, a quarenta graus negativos, escrevia que era uma beleza!

Tudo na vida e na história tem dois lados, como o spin.

Se tivermos políticas públicas de qualidade os prejuízos de uma miniglaciação poderão ser minimizados. Uma grande biblioteca pública, com acervo atualizado, com um bom aquecimento interno, fará maravilhas quando as massas congeladas procurarem abrigo ali na Praça da Matriz. Já falei numa entrevista de TV sobre a importância da calefação na Europa, especialmente nas bibliotecas públicas, para o incremento dos índices de leitura.

O Obama, que não dorme de toca, já tem uma nova capital preparada para recebê-lo, no meio oeste, onde as temperaturas futuras serão um pouco mais amenas que na costa leste. Os gringos gastaram 100 bilhões de dólares com as novas facilities. É que eles, Macunaíma, tem políticas de longo prazo.

Dilma, que é uma estrategista, e que vem da área técnica, seguirá os bons exemplos?

O Grupo Alpha

Um de meus muitos sonhos adolescentes era ser cientista, mas nasci colono e pobre. Sem acesso a grandes universidades e potentes laboratórios, dediquei-me a estudar um outro tipo de ciência, mais antiga que a formada pelos pré-socráticos Zenão de Eléia, Tales de Mileto, Anaxágoras, Anaximandro e outros.

Fiz formação secundarista na área de química orgânica e inorgânica. Lembro-me da fascinação que eu tinha pelo spin, na nuvem atômica, capaz de passar instantaneamente do polo positivo ao negativo, e vice-versa, segundo os manuais de ciência da época. Hoje em dia, a ciência, que é tão científica, já mudou um pouco de posição em relação ao spin. Mas fiquemos com o spin de meu tempo de menino. Aquilo, me parecia, era uma chave para a compreensão do universo e do próprio tempo. Hoje, modernos laboratórios já conseguem teletransportar alguns quanta de energia. As coisas podem estar em dois lugares ao mesmo tempo, como já se dizia nos Upanishades. Ah, desculpem: o Upanishades é obra mística! Estamos engatinhando, ainda, nesses segredos da matéria. A noção que temos, e que separa espírito de matéria, impede a rapidez dos nossos avanços científicos. Mas isso vai mudar. Nesse século, os pilares da psicanálise, da biologia, da física, da medicina, da astronomia, da química vão ruir, ou se reconstruir, alargando-se enormente. É uma lástima ter 52 anos e talvez não chegar a conhecer o verdadeiro admirável mundo novo que virá. 

Um dia, no segredo do meu quarto, que era afastado do corpo principal da casa de meus pais, misturei algumas substâncias e consegui uma pequena explosão, que encheu o ar com um gás leitoso. Felizmente, a janela estava aberta e o que "recebi" de presente de Hermes foi tontura, dor de cabeça muito intensa, palpitações, suores e olhos vermelhos.

Quando mostrei a fórmula do meu invento para um professor de química, ele teve um ataque. Segundo o mestre, se a janela não estivesse aberta, eu não estaria hoje aqui contando essa história.

De medo, abandonei as experiências alquímicas, mas continuei estudando, em gabinete, e longe de pipetas e buretas, as ciências ocultas. Evitei sempre a mais escura e tenebrosa, e que, no céu, foi estrela brilhante. Do spin universal, preferi o lado positivo. Desde os quatorze anos, faço isso. Por curiosidade, por necessidade psíquica, por diversão.

Como não sou frequentador de sociedades secretas, procurei dividir uma ou duas dessas informações com os meus alunos. Há anos, tento discutir com eles, com seriedade e sem preconceito, a questão da tradição escatológica e a teoria da relatividade. Só recebi sorrisos condescendentes, aversão "científica" ou hostilidade aberta.

Além de ridículo, sou teimoso. E assim, com os que me permitiram uma pequena abertura, com os que pensam que ainda não sabem tudo, com os que não se aferram às tais verdades científicas, e que costumam durar  pouco, às vezes sequer um século, formei o Grupo Alpha. Nenhum dos membros desse grupo sabe quem pertence ao grupo. Mando-lhes e-mails em cópia oculta, com cópia cavalo-de-tróia para mim mesmo. Com isso, nenhum deles se sente ridículo, só eu, que tenho coragem de afirmar, por exemplo, que o tal aquecimento global é uma mentira gigantesca e que estamos, sim, ingressando numa nova miniglaciação, com grande probabilidade de transformar-se numa glaciação longa.

Como eu acredito em esoterismos, em ciências ocultas e nas antigas tradições místicas, que a revolução cartesiana e positivista transformou em crendice popular, estou me preparando para o que chamo de Tempo dos Infortúnios. Anunciei, por escrito, a um jornalista, há muitos anos, que veríamos coisas espantosas a partir do ano 2000, com grande incremento nos arredores de 2012. Depois do tsunâmi asiático, e depois de outras tragédias gigantescas, o jornalista terá lembrado das minhas "bobagens milenaristas", como me disse alguém. Serve para alguam coisa?, perguntou-me outro. Se não serve, é melhor não saber. É o espirito de boiada, me disse um terceiro.

O Papa Gregório XIII atrapalhou um pouco os nossos cálculos. Para quem não sabe, esse papa corrigiu a diferença entre o ciclo solar e o calendário cristão. Ele retirou da contagem 10 dias do mês de outubro. Também decretou que fevereiro teria um dia a mais nos anos centenários que fossem divisíveis por 400.

Essa manobra papal tornou os cálculos de Nostradamus, por exemplo, imprecisos. Na Centúria X, 72, ele diz, literalmente:

No sétimo mês do ano 1999
Do céu virá o grande rei do terror.
Ressuscitará o grande rei de Angolmois.
Ele reinará serenamente antes e depois da guerra.  

Muitos, que conheciam minha obessão com o místico de Salem, gozaram-me por causa do erro do meu profeta preferido. Em 1999, não tivemos nenhuma grande guerra. Sim, pelo calendário atual não. Mas, se retirarmos as bulas de Gregório XIII, o "1999" de Nostradamus transforma-se em "2011". Alguns, objetarão: "Mas era burro, esse Nostradamus. Por que não previu que um papa mudaria o jeito de contar os anos?"

Peço que os meus amigos gozadores me gozem em 2015, se não vier sobre o Oriente Médio, entre 2011 e 2014, especialmente na região da antiga Mesopotâmia, a fúria do "grande rei do terror".

Para os leigos nesses assuntos, uma bobagem. Para os estudantes dos antigos mistérios, o nome de Barack Obama, que significa literalmente o raio que vem do céu, não é uma mera coincidência.

Pessoalmente, torço para que uma coisa não tenha nada a ver com a outra. Acho o Obama fantástico. Não gostei muito, confesso, e eu estudo essas simbologias há mais de 25 anos, do que vi na capa da Revista Vogue. Michelle Obama, na foto, manda um recado para um lado do spin. Obama é do mesmo grupo?

Torço para que o mundo continue em paz, que as pessoas continuem generosas como são, e que a democracia, por exemplo, seja respeitada no Egito, mesmo se a Fraternidade Muçulmana vencer as eleições!

Ai, ai, na Argélia, quando os fundamentalistas islâmicos ganharam no voto, as eleições foram anuladas!

Bem, paremos por aqui. O resto fica para o Grupo Alpha, com exclusividade.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Um engodo planetário

Durante seis anos, por essas curvas que o destino impõe à vida, dediquei-me à politica, trabalhando na área cultural de governo municipal e estadual.

Esses seis anos valerem, dou-me conta hoje, por seis faculdades, seis cursos de pós-graduação, seis mestrados e seis doutorados, tanto aprendi sobre o funcionamento do ser humano, sobre o funcionamento da mídia, sobre o funcionamento da própria sociedade.

Político, aprendi, não raciocina cientificamente, raciocina politicamente. E a realidade, para a política, é massa de moldar. Seres humanos, para a política, são meros acidentes de percurso. Ou de construção. Tijoletas, com que se constróem pavimentos ou catedrais. Não é por acaso que tantos politicos gostam do esquadro e do compasso.

E os políticos têm razão: a realidade não existe. O que existe é a percepção que temos da realidade. Uma mentira repetida mil vezes, especialmente repetida pelos meios de comunicação, transforma-se em verdade,  transforma-se em falsa percepção da realidade, ao menos por algum tempo. Infelizmente, para a política, a verdade tem queixo duro, é teimosa como um burrichó.

Ingênuos compram as verdades da mídia, que é o departamento de marketing da política. Como mais de noventa por cento da humanidade é ingênua, a mentira prevalece, em todos os campos.

Gente como esse Julian Assange, que criou o Wikileaks, não pode fazer parte da boiada humana. Quem quer um mundo de transparência, quem quer forçar o fim dos segredos, nos levará a uma guerra fratricida universal.

Nós precisamos da mentira, nós precisamos da ingenuidade.

Se todos conhecessem, a fundo, e sem ilusões, o verdadeiro funcionamento do que chamamos de sistema literário, prefeririam tornar-se pedreiros, e não escritores.

Se todos conhecessem a fundo o sistema jurídico, prefeririam tornar-se coveiros, e não advogados.

Se todos conhecessem a fundo o sistema de saúde, prefeririam tornar-se bailarinos, e não médicos.

Paro por aqui, para não ofener as outras categorias.

O aquecimento global é uma gigantesca falácia, um engodo planetário. Se você não quer fazer nada, faça reuniões, como dizia John K. Galbraith. Enquanto isso, os operadores ganham tempo. Os grandes arquitetos precisavam de tempo para mudar as matrizes industriais. Precisam de tempo ainda, por isso a mídia continua com a pagagaiada do aquecimento global. Talvez a mídia devesse dizer que precisamos de consumo de fósseis, que precisamos aquecer a atmosfera para não congelarmos de frio nos próximos anos.

Uma nova miniglaciação já começou. Após o Período Medieval Quente, seguiram-se três miniglaciações: a partir de 1.650; ao redor de 1.770; e também por volta de 1.850.

O futuro chamará o tempo entre 1.900 e 2008 de Período Moderno e Pós-Moderno Quente. Agora, estamos entrando na primeira miniglaciação do terceiro milênio.

Por isso, o governo dos EUA não deu a mínima aos tratados sobre aquecimento global. E se, agora, o raio que vem do céu prega o uso da green energy  não é por preocupação ecológica, mas por motivação política. Obama quer se livrar dos problemas políticos que a dependência da energia fóssil impõe ao seu país. Custa muito caro corromper governantes de países periféricos, fornecedores de matérias-primas. Custa muito caro manter uma máquina de guerra voltada para a contenção dos preços do ouro negro.

O aquecimento ou o resfriamento de nosso chãozinho depende do espaço sideral, do Sol, da força gravitacional de grandes planetas, e não dos nossos flatos e das nossas fumacinhas. O CO2, aliás, que produzimos, é ótimo para a Natureza: as árvores e as lavouras agradecem.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Onde se esconde a verdade

Recebemos os olhos para ver, os ouvidos para ouvir e o cérebro para pensar.

Se você vê, se você ouve e se você pensa, mande um e-mail para charleskiefer@uol.com.br e responda as seguintes perguntas:

1) A Indonésia está afundando ou é o mar ao seu redor que aumentou de nível em 6 metros?

2) Há uns três meses ou mais, aqui em Porto Alegre, tento ver um pôr-de-sol e não consigo. O horizonte está sempre coberto de nuvens. Nesse momento, o décimo planeta, o sol gêmeo, o Nibiru da mitologia mesopotâmica, deveria estar ao lado do Sol, na linha do horizonte, mas com a paisagem sempre encoberta não consigo vê-lo. Alguém viu o pôr-de-sol nos últimos tempos? Até quando teremos nuvens no horizonte, no Hemisfério Sul?

3) Por que o gelo nos pólos Norte e Sul aumentou tanto nos últimos dois anos? Não deveria estar diminuindo, All Gore? Quem visitar o Google Hearth e chegar aos pólos, por favor me explique o que é aquele anel gigantesco na calota polar antártica?

4) E aquela mortandade de pássaros e de peixes que houve em tantos países (eu cheguei a rastrear mais de 20 episódios ao redor do globo)? Foi cientificamente explicada?  

5) Por que a CIA, que tem aquele olho sempre aberto e flutuando na parte de cima da pirâmide na nota de um dólar, não percebeu as revoltas que se armavam no Oriente Médio, e que vão aumentar, espalhando-se por muitos outros países?

6) Ventos de 300 quilômetros por hora açoitaram a Austrália e parece que houve um único óbito, se não estou enganado. Sei a resposta: previsibilidade. Coisa que nós, brasileiros, abominamos. Vivemos da mão para a boca e depois culpamos o destino pelos nossos mortos. Previna-se você também, por que as tragédias naturais vão aumentar, e muito. Inscreva-se em http://www.gdacs.org/ (Global Disaster Alert and Coordination System).

7) Hillary Clinton, Secretária de Estado, acaba de convocar 285 embaixadores e cônsules de seu país para a Global Conference of Heads of Mission of 2011. Eles, em reuniões secretas, serão avisados do que vem por aí? O Obama vai abrir os arquivos sobre naves e seres extraterrestres? Vão fechar as portas de imigração, impedindo o ingresso de milhões de refugiados que a mudança dos pólos magnéticos da Terra causará? Os maias fugiram para o meio do mato. Nós fugiremos para onde? Hillary anunciará o fim do Dólar e  o nascimento do Amero?

Follow the money, folks. Lá, onde o dinheiro se esconde, se esconde a verdade.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Os números e os ciclos

A última glaciação cessou a 11.500 anos atrás. E a cada 11.500 anos, como um relógio suíço, a natureza terrestre prepara uma nova glaciação. Isto significa que estamos às portas de uma nova idade do gelo, se é que já não ingressamos nela.

A NASA afirma que a partir de 2022 a atividade solar deve declinar. Teríamos, então, apenas uma década para abrirmos os guarda-roupas, instalarmos bons sistemas de calefação em nossas casas, estocarmos sementes e grãos...

Será por isso que estão estocando toneladas de sementes e grãos na  Europa? Meu primo, Marcos Losekan, que é correspondente internacional da TV Globo, em Londres, já fez matéria sobre esse assunto.

Humildemente penso que já neste inverno, a partir de meados de março, fará muito frio aqui, na região Sul. Nos EUA, neste inverno, o frio tem batido todos os recordes históricos. E nos próximos anos será pior.

E o aquecimento global? E o livro assustador de All Gore, que li com muito cuidado? Era all lies? Era, ora. As empresas de comunicação, os institutos científicos e os governantes estão todos mancomunados e escondendo coisas da gente?

Parece que estão. Como dizem os norte-americanos, se queres saber a verdade, follow the money. Isso mesmo, siga o dinheiro. As discussões no congresso americano, por exemplo, sobre as verbas secretas do orçamento anual podem ser vistas na internet. Quem tem ouvidos de ouvir, ouça. 

No passado, civilizações inteiras foram varridas do mapa quando Gaia resolveu corcovear.

Angkor, por exemplo, era enorme, e hoje está desaparecida sob densa floresta.

Na Bósnia, existiram pirâmides semelhantes às pirâmides dos maias e astecas, construídas há milhares de anos, e hoje elas estão desaparecidas sob florestas e parecem simples montanhas. Não fosse o delírio de um menino, que acreditava existirem pirâmides embaixo das montanhas de sua terra natal, e não conheceríamos essas novas maravilhas do mundo antigo. Semir Osmanagic ignorou a chacota, formou-se arqueologista e provou ao mundo que estava certo.

Tu que me lês e és um cético, e te orgulhas disso, vai atrás da informação, confere e constata se estou delirando também, como delirou Semir Osmanagic.

No futuro, não muito distante da época em que escrevo, civilizações arrogantes serão varridas do planeta quando Gaia repetir seus ciclos.

Tudo é número, a evolução é a lei da vida, o número é a lei do universo, como dizia Pitágoras.

Neste ano, como todos já perceberam, teremos o império do número 1. Vejam as datas: 1/1/11 e 1/11/11 e 11/1/11 e 11/11/11.

O número 1 está também, e irremediavelmente, na tua própria vida, leitor atento. Toma a década do teu nascimento e soma com a idade que tens ou terás neste ano. Se a soma não totalizar 11 ou 111, não me chamo Charles, o místico pitagórico.

Exemplos:

Charles nasceu em 58 e fará, neste ano, 53 anos. Total = 111.
Marta nasceu em 78 e fez, neste ano, 33 anos. Total = 111.
Maíra nasceu em 80 e fará, neste ano, 31 anos. Total = 111.
Sofia nasceu em 02 e fará, neste ano, 9 anos. Total = 11.

O ano de 2011 inicia um ciclo de grandes e profundas transformações, em todos os campos. Quem viver, verá.

Abaixo, podes conferir as informações.

Sobre a estocagem de sementes e grãos:

http://www.youtube.com/watch?v=DsVNg_vS_M0&feature=fvw

Sobre a maravilhosa civilização que existiu em Angkor:

http://www.youtube.com/watch?v=IN46a_PjKFM

Sobre as pirâmides descobertas na Bósnia:

http://www.youtube.com/watch?v=mLksqQzbUh0&feature=related