terça-feira, 12 de maio de 2009

Simetrias e leves anacronismos em "O Sul"

No prólogo à edição de Artifícios, de 1944, Jorge Luis Borges afirmou que “O Sul” era, talvez, o seu melhor conto e preveniu os leitores de que tanto podia ser lido como “direta narração de fatos novelescos” quanto “de outro modo”, o que indica a consciência que tinha o autor da existência de uma história cifrada no interior da história visível. O estranhamento, essencial para a irrupção do fenômeno estético, como ensinou Victor Choklovski, é produzido pela tensão e distorção entre as duas narrativas.

Examinemos, pois, os fatos novelescos, a história visível, simples e linear de “O Sul”, e que não ultrapassa os limites do que se convencionou chamar de “realismo”, e, ao mesmo tempo, tratemos de encontrar as pontas dos fios da trama secreta, que instaura o “fantástico”.[1]

Juan Dahlmann, neto de Johannes Dahlmann – o pastor protestante que desembarcara em Buenos Aires em 1871 –, é secretário de uma biblioteca municipal no momento em que a narração se inicia, em 1939, e sente-se “profundamente argentino”. No entanto, para o neto de terceira geração de imigrantes, a certeza de sua argentinidade não é assim tão pacífica, já que precisa construir um passado que lhe dê uma identidade, além de ignorar a história que o ligava à Europa. Por isso, elege o avô materno, Francisco Flores, que teve “morte romântica” – foi furado por lanças indígenas na fronteira de Buenos Aires –, como representante de sua linhagem. Como isto não basta, e certamente por que isto o divide – esqueceria o sangue do outro avô que também lhe corre nas veias? –, cerca o passado que escolheu para si mesmo de ícones de identidade: um daguerreótipo antigo, uma velha espada, certas músicas, o hábito de declamar estrofes do Martín Fierro. Este gauchismo, embora voluntário, nunca foi ostensivo, afirma o narrador.[2]

Homem da cidade, o bibliotecário esforça-se por conservar uma fazenda no Sul, herança de seus antepassados. A certeza de que a casa, já desbotada, o esperava no pampa, alegrava-o verão após verão, mas o trabalho e a preguiça faziam com que permanecesse em Buenos Aires.

Certo dia, ao chegar à casa, excitado com a descoberta de um volume das Mil e uma noites, de Weil, Dahlmann não espera o elevador e põe-se a correr escadaria acima para examinar o raro exemplar. O destino não perdoa essa pequena distração do personagem e algo, no escuro, roça-lhe a fronte. A mulher que abre-lhe a porta vê o sangue em sua testa e só então, ao passar os dedos na ferida, Dahlmann percebe que a quina do batente de uma janela recém-pintada o atingira. Naquela noite ainda consegue dormir, mas para acordar-se de madrugada e ingressar num inferno de febre e dor. As ilustrações das lendas árabes decoram-lhe os pesadelos. Depois de oito dias, que lhe parecem oito séculos, é levado pelos médicos a fazer uma radiografia na Rua Equador. Dahlmann sofre com estoicismo o destino dos enfermos, comunica-nos o narrador. Ao saber que estivera a ponto de morrer, chora. A intensidade de uma semana de misérias físicas não lhe permitiu pensar na abstração da morte. No outro dia, o médico anuncia-lhe que pode convalescer na estância.

Se tudo, num conto, é significativo, como ensinou Edgar Allan Poe, o nome da rua em que Dahlmann fez a radiografia – Calle Ecuador – reveste-se de grande importância. Qualquer manual de geografia apresenta a linha do Equador como a coordenada que separa Norte e Sul. A visita à Rua Equador divide o conto, temporalmente, em um antes e um depois, e, espacialmente, em um Sul, misterioso e mítico, e um Norte, urbano e cosmopolita. O indício plantado pelo narrador de Borges assemelha-se àquele outro, de Poe, que se encontra em “A queda da Casa de Usher”. No meio do conto, o narrador do Norte cita um poema, “O solar dos espectros” que, como observou Lúcia Santaella, corta o fluxo narrativo e desenha-se na página, a formar uma fissura em ziguezague, exata réplica icônica da rachadura na estrutura da mansão.[3]

Analogamente, embora sem a força da representação icônica tão bem explorada pelo escritor de Boston, podemos dizer que a Rua Equador é um índice ou metáfora da fronteira que separa, e une, o tempo e o espaço na narrativa de Borges. A ubiqüidade da rua – capaz de ser a um só tempo Sul e Norte – fornece a chave para o deciframento da história secreta do conto. John Dahlmann sai da clínica e atravessa a cidade, em direção à estação de trem, num carro de praça, não sem antes o narrador nos advertir de que a “realidade gosta de simetrias e leves anacronismos”. Resgatado da morte e da febre, “todas as coisas regressavam a ele” na manhã outonal. Enquanto o automóvel cruzava as ruas de Buenos Aires, o narrador lembra que todo mundo sabe que “o Sul começa do outro lado de Rivadavia” e que John Dahlmann costumava repetir que isto não era uma convenção. “Quem atravessa essa rua entra num mundo mais antigo e mais firme”, afirma ele.[4]

Se no mundo real a rua que faz divisa chama-se Rivadavia e é reconhecida por todos os argentinos, no mundo ficcional quem metaforiza a fronteira entre dois mundos é a Rua Equador. Uma instigante inversão se estabelece: o Dahlmann-real encontra-se na clínica, na fronteira entre a vida e a morte, e o fruto de seu sonho, o Dahlmann-simulacro atravessa a fronteira real e se dirige ao Sul. O narrador não nos diz, explicitamente, que o personagem sonha. No entanto, em alguns momentos, fornece-nos pequenas pistas, no constante projeto borgiano de transformar o leitor em detetive. O Sul mítico inicia-se antes de Rivadavia – o Sul real – e dentro ainda dos limites do Norte cosmopolita. O desajuste desmascara a ironia: é o Dahlmann urbano quem, ao recusar a fronteira como mera convenção, cria para si mesmo um Sul misterioso. Ainda dentro do táxi, ou do sonho, o personagem vai tentando ver, entre as construções modernas, as antigas janelas gradeadas, os portais, as aldravas, os saguões e os pátios internos de um “mundo mais antigo e mais firme”. Na estação ferroviária, percebe que restam-lhe trinta minutos antes da partida do trem. Lembra-se, então, de um bar na Rua Brasil, próximo dali, onde um “enorme gato se deixava acariciar pelas pessoas, como uma divindade desdenhosa”.[5]

Entra no bar e toma um café. Ao acariciar o pêlo negro do gato, Dahlmann pensa que aquele “contato era ilusório e que estavam como que separados por um cristal, porque o homem vive no tempo, na sucessão, e o mágico animal na atualidade, na eternidade do instante”.

De volta à estação, escolhe um vagão quase vazio, acomoda-se e retira da valise o livro que fora o causador de sua desgraça, As mil e uma noites. O narrador faz o personagem refletir que viajar com aquele livro era “uma afirmação de que a desgraça tinha sido anulada e um desafio alegre e secreto às frustradas forças do mal”. Lê pouco, no entanto. A manhã e o simples fato de existir parecem-lhe mais fantásticos que os “milagres supérfluos” de Sherazade.

E então, no meio da narrativa, o narrador afirma: “Amanhã despertarei na estância, pensou, e era como se a um tempo fosse dois homens: o que avançava pelo dia outonal e pela geografia da pátria, e outro, encarcerado num sanatório e sujeito a metódicas humilhações. Viu casas de tijolos sem reboco, esquinadas e compridas, a mirar infinitamente a passagem dos trens; viu cavaleiros nas estradas empoeiradas; viu sangas e lagoas e fazendas; viu grandes nuvens luminosas que pareciam de mármore, e todas essas coisas eram casuais, como sonhos na planície”. O uso do itálico, por Borges, indica, com sutil maestria, que aquele é um pensamento duplicado: na clínica, o Dahlmann real pensa que amanhã poderá despertar na estância, e, no interior do sonho, o simulacro o repete, num jogo de elegantes simetrias. A oração tem a mesma função ubíqua da Rua Equador. Como afirmou Rosa Pellicer,[6] a respeito de “El Zahir” e “El Aleph”, também em “O Sul” os planos real e imaginário se fundem, para dar passagem ao fantástico. Para ela, o que define a obra borgiana é ser uma escritura no espelho, escritura que não apenas inverte, mas duplica e multiplica a realidade.

Aceitar, pois, a história de Dahlmann como uma narrativa realista, linear, de meros “fatos novelescos” é reduzi-la a uma insignificância, mas lê-la de “outro modo”, como o autor o desejava, é ingressar nos mistérios da ubiqüidade de um universo de simetrias e reverberações, de paralelismos e alteridades, em que o mito recobre irremediavelmente a realidade.[7]

Na medida em que o trem se desloca (metáfora do tempo) em direção ao Sul (metáfora do espaço e do passado perdido), todas as coisas se transfiguram e como que adquirem uma aura onírica: “Já o branco sol intolerável do meio-dia era o sol amarelo que precede o anoitecer e não tardaria a ser vermelho. Também a cabine era diferente; não era o que fora em Constituição, ao deixar a gare: a planície e as horas a haviam atravessado e transfigurado. Fora, a sombra móvel do trem se encompridava até o horizonte. Não perturbavam a terra elementar nem povoações nem outros signos humanos. Tudo era vasto, mas ao mesmo tempo íntimo e, de alguma forma, secreto”. Assim, diante dessa paisagem insólita, mítica e/ou onírica, Dahlmann “pôde suspeitar que viajava ao passado e não somente ao Sul.[8]

Imerso neste outro universo, e noutro tempo, já não o espanta a súbita parada do trem, nem pede explicações ao cobrador – o que certamente faria na vida real –, “porque o mecanismo dos fatos não lhe importava”.[9]

Caminha devagar, aspirando o ar da noite que vem descendo sobre a planície, até o armazém, que dista dez ou doze quadras da pequena estação perdida no meio do campo, onde, disseram-lhe, conseguiria alugar um carro que o levasse até a estância.

Prisioneiro de um imaginário constituído de figuras literárias, afinal, mais que bibliotecário Dahlmann era leitor, até a arquitetura do armazém lhe traz à lembrança uma gravura vista numa velha edição de Paulo e Virgínia. Ao entrar, tem a impressão de reconhecer o dono do armazém, mas percebe o engano: ele era parecido com um dos empregados da clínica! Depois, o homem se dispôs a mandar preparar uma charrete para levar Dahlmann à estância. Mas este preferiu ficar e comer alguma coisa, para “agregar outro fato aquele dia e para passar o tempo”.

Alguns arruaceiros comiam e bebiam, ruidosos, numa mesa qualquer. Dahlmann não lhes deu muita atenção. O que o impressionou foi um “homem muito velho”, acocorado no solo, apoiado no balcão, “imóvel como uma coisa”. A descrição é magistral: “Os muitos anos haviam-no reduzido e polido como as águas a uma pedra ou as gerações dos homens a um ditado. Era escuro, pequeno e ressequido, estava como fora do tempo, numa eternidade”. Imediatamente o paralelismo com o gato, divindade desdenhosa, se instaura. A simetria entre os bares também é digna de nota. E Dahlmann registra com satisfação a indumentária típica do gaúcho, desses que só existem ainda no Sul. Depois, acomodou-se junto a uma janela e quedou-se a fitar o campo e o anoitecer. O bolicheiro trouxe sardinhas, carne assada e vinho tinto. Como que a espera de alguma coisa, o bibliotecário deixou-se ficar no armazém, sentindo ainda o “áspero sabor” do churrasco e do vinho na boca, errando os olhos sonolentos pelo local. De repente, sentiu “um leve roçar na face”. Alguém, da outra mesa, jogara-lhe uma bolinha de miolo de pão.[10]

Tudo não teria passado de uma brincadeira inconseqüente se o dono do armazém não tivesse chamado Dahlamnn pelo próprio nome. Nomear é fazer existir e isto altera tudo. Ele não se impressiona que um desconhecido saiba seu nome, mas o anúncio desse nome transforma a brincadeira numa questão de honra. Dahlmann, subitamente cioso de valores esquecidos ou ignorados pelos homens do Norte, como a coragem e a honra, toma satisfação com os nativos embriagados. Um deles, um peão indiático, depois de injuriá-lo com pesadas obscenidades, saca um grande punhal e o desafia a duelar. O dono do armazém, trêmulo, recorda que Dahlmann está desarmado. Então, o velho gaúcho, “símbolo do Sul”, atira-lhe uma adaga, que cai-lhe aos pés. Ao apanhá-la, Dahlmann compreende que esse gesto sela o seu destino: terá de lutar e a arma na sua mão inábil mais que defendê-lo será uma justificativa para sua morte. Os conhecimentos do bibliotecário sobre duelos são, mais uma vez, literários: que os golpes devem ser dados de baixo para cima e com o fio para dentro.

Honrado, embora bêbado, arruaceiro e fanfarrão, o compadrito o convida para sair ao campo, pois seria uma indecência e uma injúria duelar sob um teto. Os homens saem e o narrador conclui: “Sentiu, ao atravessar o umbral, que morrer num duelo de punhais, a céu aberto e atacando, teria sido uma libertação para ele, uma felicidade e uma festa, na primeira noite do sanatório, quando cravaram-lhe a agulha. Sentiu que se ele, então, tivesse podido eleger ou sonhar sua morte, esta é a morte que teria elegido ou sonhado. Dahlmann empunha com firmeza o punhal, que talvez não saberá manejar, e sai para o descampado.”

Já sabemos que a “realidade gosta de simetrias e leves anacronismos”, como nos ensinou o narrador borgiano. Nem será preciso acrescentar que se trata da realidade do texto, pela qual só o narrador responde. Ativos participantes desse jogo de espelhamento, podemos fazer corresponder agora outros sistemas ao conjunto. Estabeleçamos, pois, um paralelo entre o que disse o autor, sujeito fora do texto, de que há mais de uma forma de se ler o conto, e a afirmação do narrador, sujeito no interior do texto, de que a realidade gosta de simetrias e leves anacronismos. Se à “narração dos fatos novelescos” correspondem as simetrias, ao “outro modo” corresponderão os anacronismos? Assim, o leitor que fizesse somente a primeira leitura, não ultrapassaria os limites do realismo. Prisioneiro da causalidade dos “fatos novelescos”, tal leitor não poderia ignorar que as mortes tolas do avô e do neto são simétricas, como o são as ruas Equador e Rivadavia, o carro de aluguel que levou Dahlmann à clínica e o que o conduziu à estação ferroviária, o bar da Rua Brasil e o armazém de campanha, o leve roçar da janela e da bolinha de pão, o gato e o velho gaúcho, etc. O outro leitor, que investigasse os “leves anacronismos”, mergulharia num outro gênero de literatura, cuja causalidade comporta a existência simultânea de dois bibliotecários, um na clínica e outro no trem. Se o primeiro objetasse que a prova do realismo do conto e da existência una de Dahlmann é o livro que levou escada acima, e que depois carregou consigo na sua viagem ao Sul, As mil e uma noites, ouviria do segundo a história de Coleridge, tantas vezes citada pelo escritor argentino, do homem que trouxe do sonho uma flor murcha. No conto de Borges, o bibliotecário que ingressa no sonho carrega consigo um exemplar do livro-símbolo dos contadores de histórias. O leitor-detetive poderia ainda acrescentar outro não tão leve anacronismo: ao final da narrativa, os tempos verbais passam do pretérito imperfeito ao presente e ao futuro, porque o Dahlmann do duelo já vive “na eternidade do instante”, esfíngico, fora da sucessão temporal e da causalidade física, divindade tão desdenhosa quanto o gato do primeiro bar, intocável, separado do mundo como que por um cristal, ou quanto o velho gaúcho do outro bar, reduzido e polido como uma pedra pela água, mas tornados todos realidade textual pelo sonho da ficção.


[1] Para Borges, a literatura fantástica emprega alguns procedimentos: 1) o texto dentro do texto, que anula as diferenças entre personagens e leitores (no Dom Quixote, por exemplo, há personagens que lêem o livro Dom Quixote); 2) o sonho como parte da realidade (ver, por exemplo, Na máquina do tempo, de H. G. Wells, ou “As ruínas circulares”, do próprio Borges); 3) o duplo, ou dois que são um (“William Wilson”, de Poe, por exemplo, ou “Borges e eu”, de Borges). Além disso, afirma que a literatura realista é tão “convencional” ou “artificial” quanto a fantástica, e que esta nada tem de escapista. Reyzábal, M. Victoria. “Jorge L. Borges: um soñado espejo para su paradójico laberinto”. In: Anthropos: Revista de documentación de la cultura. Barcelona, 1984. n. 142-3. p. 24-5.

[2] Esta discrição de Dahlmann, este gauchismo comedido, pode ser lido, ironicamente, como uma vingança do avô alemão.

[3] In: Os melhores contos de Edgar Allan Poe, São Paulo: Círculo do Livro, 1987, p. 186.

[4] A expressão todo mundo demonstra que o narrador dirige-se a um público específico, argentino, já que outros leitores possíveis não detém a informação de que a Avenida Rivadavia divide Buenos Aires em duas. Paradoxalmente, a elogiada universalidade de Borges compõem-se de narradores portenhos, argentinismos, expressões gauchescas, mitologias regionalistas, etc.

[5] O itálico é nosso.

[6] Borges: el estilo de la eternidad. Zaragoza: Editorial de la Universidade de Zaragoza, 1986. p. 271.

[7] O outro modo apontado por Borges pode referir-se a um terceiro aspecto: o da metáfora autobiográfica. Basta lembrar o que o autor afirmou em Perfis: “Foi na véspera do Natal de 1938 – o mesmo ano em que meu pai morreu – que tive um grave acidente. Subia correndo uma escada e de repente senti alguma coisa roçar meu couro cabeludo. Eu me esfolara no batente de uma janela aberta, recém-pintada. Apesar do tratamento de urgência, a ferida ficou infeccionada e por um período de mais ou menos uma semana passei as noites desperto e tive alucinações e febre alta. Uma noite perdi a capacidade de falar e fui levada às pressas para o hospital para uma operação imediata. Declarara-se uma septicemia e por um mês eu vacilei, completamente sem o saber, entre a vida e a morte. (Muito depois, iria escrever sobre isso em meu conto “O Sul”).

[8] O que explica o fato do trem ter se detido, “quase no meio do campo”, antes de chegar ao destino: no passado, a “estação, que era pouco mais que um passadiço com cobertura”, era o final da linha. A estação que Dahlmann buscava, próxima de sua estância, só existe no futuro.

[9] Esse leve anacronismo do caráter do personagem, essa leve inverossimilhança, num autor que confessava fazer infinitas revisões em seus contos, não é casual.

[10] Situação simétrica à da quina da janela, que também roçou a fronde de Dahlmann.

Um comentário:

  1. Profunda e incrivelmente invasiva esta tua resenha, Charles. Terei que relê-la para aproveitar verdadeiramente o seu conteúdo.

    Borges, Cortázar, Rubião... Gosto muito do realismo fantástico desses expoentes da literatura mundial. Gostaria de ler uma resenha tua sobre dois contos do Cortázar, em especial. Quem sabe um dia tu te animes? Lá vão minhas sugestões: "Casa Toamada" e "A auto-estrada Sul".

    Se dia desses tiver 5 minutos, leia este meu conto, que tem a pretensão de ser " realismo fantástico". É curtinho.

    http://oscausosdocruz.blogspot.com/2008/10/o-homem-suprimido.html

    abraços, querido.
    Cesar Cruz
    São Paulo - Capital

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