A professora que sou aplaude a tua manifestação. Mais: assina contigo esse manifesto pela ética em assinar o que se pensa e faz. Abraço, CeciLia Cassal
A aluna aqui se manifesta também pelo manifesto do dever de se assinar e ensinar o que se pensa! Conseguir verdadeiramente ensinar alguém a assinar sua própria opinião, criar sua própria verdade a partir da lição recebida é ser mestre de verdade. E mestres como tu são poucos...
Gostei muito, Charles. Do texto todo. Quanto a este final, fez-me lembrar dos covardes que se escondem por trás do anonimato. Há que se assumir o que se escreve, o que se diz! Arthur Schopenhauer, filósofo alemão do séc XVIII, vítima constante destes tipos, já mandava a seus críticos anônimos mensagens assim: "tire o capuz, velhaco! Apresente-se!".
Acho que vai muito do contexto de tudo, ou melhor, do objeto do texto. Daí, revelar ou obscurecer uma identidade, passa a ser até simples questão de estilo ou até necessidade. Jornalistas, por exemplo, já muito se valeram da anonímia em seus artigos - e porque esta condição se impôs, era imprescendível ao momento -, poetas criam heterônimos (que, de certa forma, não deixa de ser uma forma de anonímia)etc.
E, pra rematar o assunto, o que dizer do "Livro", do livro ocidental - a Bíblia. Muito da composição estilística bíblica, está justamente no fato de que, é-nos omitido, qualquer biografia das muitas pessoas que nos legaram os evangelhos (falando-se do Novo Testamento). Enfim, como há oraçõs que nos não interessa saber o sujeito, há também escritos que nos não interessa saber o autor. Pois sempre que se revela a identidade autoral, isto traz consigo a condição de confrontar o autor, a pessoa, com o texto. E isto é, muita vez, desnecessário.
Charles,
ResponderExcluirA professora que sou aplaude a tua manifestação. Mais: assina contigo esse manifesto pela ética em assinar o que se pensa e faz.
Abraço,
CeciLia Cassal
A aluna aqui se manifesta também pelo manifesto do dever de se assinar e ensinar o que se pensa! Conseguir verdadeiramente ensinar alguém a assinar sua própria opinião, criar sua própria verdade a partir da lição recebida é ser mestre de verdade. E mestres como tu são poucos...
ResponderExcluirGostei muito, Charles. Do texto todo. Quanto a este final, fez-me lembrar dos covardes que se escondem por trás do anonimato. Há que se assumir o que se escreve, o que se diz! Arthur Schopenhauer, filósofo alemão do séc XVIII, vítima constante destes tipos, já mandava a seus críticos anônimos mensagens assim: "tire o capuz, velhaco! Apresente-se!".
ResponderExcluirabç
Acho que vai muito do contexto de tudo, ou melhor, do objeto do texto. Daí, revelar ou obscurecer uma identidade, passa a ser até simples questão de estilo ou até necessidade. Jornalistas, por exemplo, já muito se valeram da anonímia em seus artigos - e porque esta condição se impôs, era imprescendível ao momento -, poetas criam heterônimos (que, de certa forma, não deixa de ser uma forma de anonímia)etc.
ResponderExcluirE, pra rematar o assunto, o que dizer do "Livro", do livro ocidental - a Bíblia. Muito da composição estilística bíblica, está justamente no fato de que, é-nos omitido, qualquer biografia das muitas pessoas que nos legaram os evangelhos (falando-se do Novo Testamento). Enfim, como há oraçõs que nos não interessa saber o sujeito, há também escritos que nos não interessa saber o autor. Pois sempre que se revela a identidade autoral, isto traz consigo a condição de confrontar o autor, a pessoa, com o texto. E isto é, muita vez, desnecessário.